Esta foi sem sombra de dúvidas a mais polémica e conflituosa. Aconteceu no dia 22 de Julho (em plena época de exames), a convocatória para a reunião foi recebida dia 13 de Julho pela AEISA, os representantes de cada curso receberam a convocatória um a dois dias depois, em anexo tinhamos as novas regras de funcionamento do Conselho Cientifico. O que nos deu o espaço de 8 a 7 dias para analisar a proposta de precedências, encontrar os professores das comissões de licenciaturas para esclarecer algumas dúvidas e para estudar para os exames.
A ordem de trabalhos foi a seguinte:
1. Informações.
2. Aprovação da Acta 1/2005.
3. Regime de precedências.
Como é de prever não tivemos tempo suficiente para perceber donde vinham tantas precedências, porque é que elas existiam em determinadas disciplinas, porque é que não nos pediram a opinião...enfim todas as tuas dúvidas (ou pelo menos quase todas) também foram nossas, não tivemos tempo de falar com com os professores. A única coisa que tivemos tempo foi de analisar em cima do joelho as precedências relativas aos ramos de cada curso e detectar possíveis resultados com a junção da novas regras de funcionamento do Conselho Científico e o novo sistema de precedências.
Fomos muito descontentes para a reunião por dois motivos, a maioria de nós não concorda com o regime proposto e a maneira como se tentou (e conseguiu) implementar o novo regime. É contudo de salientar, que nem todos os professores estavam de acordo com este procedimento, procurem a declaração de voto do professor Jorge Cadima. É notório que a maioria das pessoas pertencentes ao pedagógico não têm como principal finalidade prejudicar os alunos.
A reunião demorou aproximadamente 3 horas, durante as quais os alunos tentaram perceber o motivo pelo qual o regime de precedências tinha de entrar em vigor no ano lectivo de 2005/06, por que é este ponto não podia ser melhor estudado pelos alunos antes da votação (o que implicava que o seu adiamento), por que é que não se alteravam as incongruências detectadas pelos alunos antes da votação e a tentar explicar que os alunos iriam ser apanhados de surpresa com as novas regras e o novo regime de precedências. A resposta a estas perguntas foi que o regime só iria facilitar a vida aos estudantes e que por esse motivo tinha de ser já implementado, mesmo não estando na forma final, relativamente às alterações seriam feitas depois da aprovação, a Professora Graça Abrantes disse que criaria equipas de esclarecimento aos alunos antes de se inscreverem (infelizmente não vi nenhuma dessas equipas e pior do que isso, vi os alunos a serem “empurrados” sistematicamente para o novo regime).
A proposta de adiar a votação empatou e a presidente exerceu o voto de qualidade, após isso o novo regime de precedências foi aprovado. O Professor Santos Pereira estabeleceu dia 8 de Setembro como a data até à qual deviam ser entregues e discutidas todas as alterações ao novo regime de precedências, contando com a disponibilidade das Comissões de Licenciatura para reunir com os alunos.
Os alunos propuseram algumas alterações às novas regras de funcionamento, alguns exemplos são: o aumento do número de créditos possíveis de efectuar num semestre de 21,5 para
A minha opinião sobre este novo regime é que no primeiro ano de implementação, vai efectivamente ser positivo para os alunos e servirá para dar um novo animo ao pessoal que ainda não conseguiu sair dos 1º e 2º anos ou que ainda não conseguiu chegar ao 4º e 5º, contudo a partir do momento em que o factor de multiplicação 1,4 nas cadeiras a que os alunos reprovam começar a contar para efeitos de inscrição o panorama deixará de ser tão animador. Por isso espero que só te tenhas inscrito nas cadeiras que tencionas mesmo fazer!
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