Demissão da presidente do Pedagógico

Parece que os boatos sempre são verdade...a professora auxilar Graça Abrantes já efectou o seu pedido de demissão.

Mas podes tirar esse sorriso da cara, porque mais vale ter a Graça Abrantes como presidente no Pedagógico do que este não existir de todo! O vice-presidente não quer aceitar o cargo de presidente, o que complica as coisas. Ainda não sei como vão ficar resolvidas.

Não sei se sabes, mas as datas de exames são marcadas no Pedagógico e por motivos que já expliquei em baixo e que estão relacionados com o novo regime de precedências, este semestre essas marcações são ser muito difíceis.

Constou-me que os motivos que levou a presidente a demitir-se foram o facto de não concordar com os exames orais para alunos que tenham notas entre o 8 e o 9 e com o aumento do peso da avaliação contínua. Diz que é prejudicial para todos e como tal não se sente bem em continuar no pedagógico.

Infelizmente, e em grande parte por culpa dela, o novo regime de precedências foi aprovado sem estar na sua forma final. Existem alguns problemas inerentes à implementação do novo regime que não foram pensados pelos "seus criadores". Esses problemas vão começar a ser detectados agora, agora que ela se demitiu, agora que o Conselho Pedagógico faz falta para corriguir os erros provenientes do novo regime.

Após isto tudo não consigo deixar de me sentir uma marioneta....não consigo deixar de sentir que as pessoas que aprovaram o novo regime de precedências ( em "cima do joelho") encaram o ensino como se fosse um jogo do monopólio e nós somos os peões, andamos para trás e para a frente e quando os jogadores estão a perder atiram com o jogo ao chão, não se importando em apanhar os peões e guardar o jogo na prateleira.

Divulgação dos resultados dos inquéritos

Que há mais para dizer acerca desta proposta?!
Concordo plenamente com a divulgação dos resultados dos inquéritos realizados.

Aumento da época de exames dos alunos do 1º ano

A proposta é a de aumentar a época de exames dos alunos do 1º ano de 4 para 5 semanas. O fundamento dado é que os alunos do primeiro ano ficam sem margem de manobra para distribuir os 5 exames pelas 4 semanas de exames. Podendo colocar em risco todo o semestre.

Concordo com a proposta, mas não pelos motivos apresentados.

No meu ponto de vista o motivo que deveria ser apresentado é o facto de um aluno do 1º ano poder inscrever-se a cadeiras do 2º e 5ºano. Por esse motivo, para evitar a impossibilidade do aluno realizar uma das chamadas a época de exames dos alunos do 1º ano deveria ser idêntica a dos restantes anos.

Sobreposição de exames de diferentes anos

A terceira proposta é bastante boa e faz todo o sentido. O teor da proposta era basicamente criar uma lei que impedisse a sobreposição de cadeiras de diferentes anos e publicitar esta proposta no sentido de envolver mais alunos nesta discussão, promovendo a contribuição de todos para a alteração desta e de outras realidades pedagógicas injustas.

Com o novo regime de precedências esta proposta faz todo o sentido. É necessário garantir que um aluno não seja penalizado por, no momento da inscrição, escolher disciplinas base e específicas, cujas datas de examesainda não estavam marcadas. Não se pode depois dizer ao aluno "AZAR, não se tivesse inscrito nessas cadeiras!". Um aluno que não tem cadeiras atrasadas não pode ter datas de exames sobrepostas, não se pode limitar a calenderização da época de exames desse aluno.

Eu já contribui para a 2ª parte da proposta. Agora só faltas tu!

Realização de exames de cadeiras base nos dois semestres

Esta foi a segunda proposta aprovada na RGA de 26 de Outubro de 2005.

O motivo pelo qual esta ideia foi apresentada foi a de evitar que os alunos tenham de suspender inutilmente a progressão das suas carreiras, mantendo os encargos inerentes à frequência no curso universitário.

Não podia estar mais em desacordo com esta proposta, reconheço que a intenção é boa, mas só isso não chega! Um aluno que no primeiro semestre não consegue fazer análise matemática I, se souber que pode deixar essa disciplina para o próximo semestre ele não vai aplicar-se a 100% no primeiro semestre, porque existe outra possibilidade. O resultado final, não seria o pretendido (aumentar a taxa de sucesso escolar), mas sim o arrasto dessas cadeiras ao longo dos semestres.

Não podemos esquecer que essa hipótese já está abrangida no novo sistema de precedências, para além disso, os alunos do novo regime arriscam-se a que (no caso do exemplo dado) os créditos correspondes à inscrição aumentem consideravelmente e que por esse motivo fiquem limitados ao número de cadeiras a que se podem inscrever num semestre.

A função do pedagógico não é o facilitismo, mas sim o melhoramento da aprendizagem do aluno e o aumento da qualidade do ensino.

Gostaria de deixasses a tua opinião neste blog.

Avaliação contínua obrigatória a todas as disciplinas e avaliação por testes fora da época de exames

Esta foi uma das propostas aprovadas na RGA de 26 de Outubro de 2005.

Na minha opinião, a primeira parte da prposta (avaliação contínua obrigatória) é impossivel. Um aluno não consegue realizar avaliação contínua a todas as disciplinas, a não ser que falte às aulas para realizar os trabalhos e para estudar a matéria que sai nos testes.

O facto de existir avaliação contínua a duas ou três disciplinas é o ideal. O semestre faz-se sem andar a bater com a cabeça nas paredes e a época de exames fica mais aliviada.

Relativamente à segunda parte da proposta apresentada, quando a avaliação contínua é feita por testes, o último não deve coincidir com a 1ª época de exames, não poderia estar mais de acordo. O facto de só se poder realizar o último teste na 1ª chamada e bastante limitante. O ideal seria (como apresentado na proposta) ser fora da época de exames ou então quando isso não é possível que se possa realizar testes tam~bém na segunda época de exames.

Está é a minha opinião sobre esta proposta, agradecia que caso não estejas de acordo que escrevas o motivo neste blog, teria muito gosto em trocar ideias contigo. Não te esqueças que esta ideia vai ser apresentada em pedagógico e que eu não tenho de defender a posição dos alunos que votaram nesta proposta na RGA (é para isso que servem os votos do presidente da Associação de Estudantes e do presidente da Mesa da Assembleia), mas sim a posição dos alunos de Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais.

Aumento da época de exames

Esta proposta tem como objectivo aumentar (excepcionalmente este ano) a época de exames de 5 semanas para 6 semanas. Permanecendo as duas épocas de exames. Esta proposta foi baseado no facto de o regime de avaliação ter sido alterado depois do início das aulas e isso não permitir aos alunos um período de ajustamento.

Na minha opinião não vejo motivo para tal período de ajustamento. Os alunos não perderam hipóteses de fazer exames, alías até ganharam. Na teoria passamos a podemos fazer dois exame por disciplina! Na prática depende da data dos exames, o que pode cingir a escolha dos alunos. De qualquer modo, a ideia do aluno ao inscrever-se a um exame deve ser passar logo à primeira.

Não me parece que aumentando (excepcionalmente este ano) a época de exames de 5 para 6 semana se verifiquem repercussões práticas.